Na chegada, o meu sorriso escancarado, que você docemente corresponde, é a expressão da alegria do reencontro, da satisfação da proximidade e, principalmente, da expectativa de que as cenas de felicidade que permeiam nossos momentos juntos se repitam na nossa relação e nos faça aproximar (mesmo à distância) um do outro, cada vez mais. Porque se é bom viver no seu pensamento, deve ser maravilhoso desfrutar dos seus sentimentos mais nobres. Na despedida, o meu choro calado, que você gentilmente tenta impedir, é a expressão da tristeza do adeus, da dor da saudade (antecipada) e, principalmente, do medo de que a cena de partida, que encerra nossos intensos encontros, se repita na nossa relação e você vá se afastando e eu vá diminuindo até desaparecer da sua memória. Porque se é difícil viver na solidão que você deixa, deve ser impossível viver no seu esquecimento.
Escrito em 12/06/2006.
sábado, 9 de junho de 2007
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