A sinfonia de silêncios covardemente anunciou o adeus. Enquanto de um lado da linha a mudez sinalizava a despedida, do outro, iniciava-se o som inaudível da dor. A boca foi amargando ao sabor de mais uma separação. E, pela primeira vez, depois de tantos distanciamentos, os olhos foram incapazes de chorar. Acostumados a vê-lo se afastando, não se deram conta de que assim, sem ao menos desfrutarem de sua beleza por mais uma vez, seria desunido o que, ao ver deles, permaneceria por muitos Carnavais.
Escrito em 03/01/2007.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
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