quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Achados e perdidos

Sentia-se na seção de achados e perdidos...
Não sabia em que mundo se acharia...
Não sabia de que mundo se perdera...
Sem quê nem porquê, jogou-se aos lábios do outro.
Achou-se no mundo dele.
Perdeu-se de vez de seu próprio mundo...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Igual na diferença

Outro dia ela quis ser igual a todo mundo. Gritou para a razão: “chega de morrer por paixões! Quero viver por um amor!”. Ou será que foi o contrário? Gritou para o coração: “chega de viver por paixões! Quero morrer por um amor!”? Sei que somente mais tarde e, quase sem querer, fez a descoberta: metaforzeando-se a todo instante, encontrava a cada respiração um novo jeito de se apaixonar por aquele mesmo (mas que também estava em constante mudança). Assim construiu um amor igual ao de todo mundo com o privilégio de poder ser sempre diferente.