segunda-feira, 3 de março de 2008

Como tornar únicas as coisas raras

Conhecer alguém em um dia de sol e beijar sob a luz das estrelas é uma dessas coisas que acontecem na vida. São raras, mas não são únicas... O envolvimento com alguém, este sim, é uma dessas coisas que fazemos acontecer. São nossas escolhas que tornam o raro em único...
É como escolher memorizar os pulinhos na areia quando se poderia esquecê-los ou escolher encontrar de novo quando se poderia desaparecer ou ainda escolher acreditar que as personalidades se encaixam quando se poderia não compará-las...
E acreditando que as almas são parecidas é preciso muito pouco para viver o raro fazendo-o único. Mesmo um reencontro em tempo restrito é suficiente para os olhos se encararem, os toques causarem arrepios e as mãos se casarem. Basta manter a direção do olhar, o corpo livre e a mão entregue para fazer do que poderia ser uma relação rara, um relacionamento único...
Desviar os olhos, fechar o peito e soltar as mãos são escolhas dos que têm medo e dos que estão cansados e preferem uma amizade rara à um amor único. É a escolha dos que não arriscam e dos que tiveram um amor amputado e agora estão acomodados com uma prótese feita de amizade. É a escolha dos que esperam as coisas acontecerem na vida e não dos que as fazem acontecer.

4 comentários:

Klaus Pettinger disse...

Raro é ver alguém gostar e saber escrever tanto e tão bem sobre seus próprios sentimentos! Único é o S(E)U jeito de expressar isso! Hoje, é dificil algo ser unicamente raro, mas sua capacidade é raramente única! ;)
Beijos!

Klaus Pettinger disse...

P.S.: Entendeu? Não?! Também não entendo tudo o que você escreve... ;p

Suelen Fernanda Canguçu Rodrigues disse...

Fico feliz por ao menos você tentar entender o que eu escrevo... Porque o que eu sinto, nem eu mesma entendo...

Klaus Pettinger disse...

É pra isso que inventaram psicólogo! Ou pinga, o que dá no mesmo... Se quiser, deixo vc ser minha paciente, sou uma ótima pinga!