sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Igual na diferença
Outro dia ela quis ser igual a todo mundo. Gritou para a razão: “chega de morrer por paixões! Quero viver por um amor!”. Ou será que foi o contrário? Gritou para o coração: “chega de viver por paixões! Quero morrer por um amor!”? Sei que somente mais tarde e, quase sem querer, fez a descoberta: metaforzeando-se a todo instante, encontrava a cada respiração um novo jeito de se apaixonar por aquele mesmo (mas que também estava em constante mudança). Assim construiu um amor igual ao de todo mundo com o privilégio de poder ser sempre diferente.
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2 comentários:
Enfim, esses versos novos... foi válida a espera, visto que eles voltaram com mesma força... que conheci talvez tardiamente, mas me encantaram como poucos. Eis seu fã de pouco tempo e muito afã.
E que meu dia tornou-se menos nublado é bem verdade.
É como uma banda que nunca mais lançou nenhum disco.
O blog é como a autora.
Olhe, mas não toque.
Toque, mas não prove.
Prove, mas não engula.
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